'Sinto dor só de lembrar', diz jovem que retirou chifres de silicone da testa

Não foi o preconceito que fez Bruno Siqueira, de 18 anos, desistir de ter chifres na testa. Quase dois meses após a inserção, ele explica que retirou os dois implantes de silicone devido às complicações. "Eu tinha dores de cabeça e tonturas, sentia fisgadas, o sangue coagulava nos locais e estava muito inchado. Sinto dor só de lembrar", relata.
O tatuador de Guarapuava, na região central do 



Paraná, colocou os chifres de silicone em janeiro. Mesmo depois das dezenas de tatuagens – pelo menos 20 delas no rosto, dos piercings e dos alargadores, de colorir o branco dos olhos de preto e da língua bifurcada, ele se sentia insatisfeito com a sua aparência.
Logo que colocou os implantes, Bruno relata que sofria muito preconceito, mas que nunca pensou em retirá-los por causa de discriminação. "Todos os dias, alguém me dizia que eu devia seguir o caminho de Deus. Não é porque implantei chifres que não tenho fé, que quero me parecer com o diabo. Coloquei e creio em Deus, sim", afirma.
Entretanto, ao perceber a rejeição do silicone, ele decidiu procurar o mesmo rapaz que colocou os implantes, um colega tatuador. "Para retirar foi mais complicado do que para colocar. Não é comum fazer a remoção", explica. Bruno afirma que sentiu muita dor, mas que, agora, já está se recuperando. "Ficaram duas cicatrizes. Tenho usado boné para esconder. Não pretendo fazer nunca mais", garante.

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