Petição pública pede intervenção e investigação da tutela dos pais da MC Melody por corrupção de menores e exposição a erotização de cantora de 8 anos.

Melody de Abreu é apenas uma menina, mas já conhece a fama e, mais ainda, a polêmica. Cantora de funk ostentação, aos 8 anos, ele recebe até R$ 40 mil ao mês de cachê por suas apresentações em matinês e participações como convidada de eventos.
Thiago Abreu, mais conhecido como MC Belinho, é pai da menina e aprova a “opção” artística da MC Melody. Segundo ele “ela gosta do que faz, não se importa com a opinião alheia”. Com os cachês da filha MC Belinho já comprou uma casa nova para a família. Ele tenta amenizar o apelo erótico da performance da filha dizendo que:


“Falam mal só pelo funk. A Melody imita as caras e bocas que a Anitta faz e as pessoas acham isso demais”.
Na internet uma petição pública pede intervenção e investigação de tutela para os pais da MC Melody, na acusação pesa o crime de corrupção de menores. Os autores da proposição sugerem que a cantora é exposta a um contexto de sexualização e erotização não compatíveis com a idade, colocando em risco sua integridade física, uma vez que incitam o sexo”.
Em resposta as críticas, o pai dela gravou um vídeo explicando que é normal o que a filha dele faz. E se você, por acaso acha o contrário, é porque é um recalcado. Segundo ele, “o funk está ajudando muitas pessoas pobres a conseguirem carro, dinheiro e cordões de R$25 mil”.
O que o pai da menina deveria saber é que as leis do Brasil não consideram recalcados quem condena esta prática. Na verdade as leis brasileiras possuem dados aos quais ele deveria deter maior atenção. Sugiro a leitura destes trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 241-D.  Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 241-E.  Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas.

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